segunda-feira, 13 de junho de 2016

E agora, em 2016?

Por acaso encontrei este rascunho de 2009/2010 e resolvi publicar agora

Quem acompanha o blog já conhece este texto. Ele foi escrito um ano atrás, pouco depois das eleições para prefeito. Vamos ver, daqui a alguns meses, se eu estava certo ou não.

Eu e minhas teorias…

Já contei minha teoria sobre o amor, sobre as responsabilidades… Outra das minhas teorias diz que o brasileiro não sabe votar. Pelo menos não a minha geração nem a de meus pais. Prova disto são as escolhas que nós fizemos. Em 1989 aconteceu a primeira eleição direta para presidente depois do regime militar. Votamos em Collor, um economista. Ele saiu e seu vice, Itamar Franco, assumiu: um engenheiro. Depois votamos em Fernando Henrique, um sociólogo formado pela USP e que lecionou Ciências Políticas lá e na Europa. Depois dele, Lula, um metalúrgico e sindicalista sem nenhum curso superior.

E agora? Já tentamos alagoanos, mineiros, paulistas e pernambucanos; um economista que roubou demais, um engenheiro preocupado com a estrutura do seu topete e um mestre em sociologia que não aplicou muito bem as coisas que aprendeu e ensinou na faculdade. Depois disto, <i>a esperança venceu o medo</i> e elegemos um trabalhador, como a gente, mas que está sodomizando os trabalhadores e aposentados.

Dos grandes colégios eleitorais, falta um carioca e um gaúcho, mas será que haverá alguém que se sente e não queira roubar e/ou consiga impedir (minimizar, que seja) a roubalheira

A candidata da situação, Sra. Dilma Rousseff, é uma mineira formada em Ciências Econômicas pela UFRGS e doutora em Ciências Sociais. Alguém acha que vai dar certo?

Falando bem sério: o que devíamos ter tentado era um médico acreano careca, com barba esquisita e que gritava "<i>Meu nome é Enéas!</i>". Mas acho que ele se candidatou na época errada.

Época boa seria agora. Ninguém acredita em mais porcaria nenhuma, e joga o voto no lixo, então talvez ele conseguisse se eleger. Eu gostava dele!

Mas já que não vai ter ele...

Juro que não tinha pensado nisso, mas... Eu sou carioca e morei um tempo no Rio Grande do Sul; sou legalmente carioca e me considero um pouco gaúcho! Será que daria certo, eu como presidente? Sonhar não custa nada, não é?

Parece que todo presidente tem que ter uma característica física que desperte curiosidade e paródias. Estou deixando o bigodinho crescer, no melhor estilo Castro Alves.

Castro Alves